Autora: Richelle Mead
Editora: Seguinte
Páginas: 416
Classificação: 4.5/5 estrelas
Em Coração ardente – o quarto volume da série Bloodlines – tudo pode ser definido como mais intenso. Sydney Sage está mais apaixonada do que nunca por Adrian Ivashkov e vice-versa. Além disso, tudo está mais complicado com sua irmã, Zoe, por perto. Agora sempre que Sydney quer fazer qualquer coisa tem que dar satisfação a ela e aguenta-la reclamando e a criticando. E, a nossa alquimista está mais firme ainda na luta contra sua raça. E é mais ou menos nesse plot que o livro se desenvolve.
Bom, admito a vocês que até metade do livro eu o estava achando nada mais que entediante. Porém, nesse ponto, Richelle Mead se lembrou da sua fórmula mágica e TUDO mudou. Coração ardente tirou minha respiração e me deixou extasiada com o que estava acontecendo. Nunca pensei que isso aconteceria, mas, o relacionamento de Adrian e Sydney está muito forte. Ambos estão muito apaixonados. O que acabou mudando um pouco da personalidade deles pra melhor. E foi uma linda experiência que amei ter lido.
O amor é uma chama na escuridão. Um sopro de calor em uma noite de inverno. Uma estrela que te leva para casa.
A pulguinha atrás da orelha de Sydney foi sua irmã. Ao mesmo tempo em que ela queria consertar o seu relacionamento com Zoe, ela se irritava pela irmã ser um “pé no saco”, criticando-a por cada mínimo detalhe do que fazia. E, além de tudo, ela dedura Sydney para o seu pai, uma típica irmã mais nova — quem tem sabe que é assim mesmo. Mesmo sendo chato, às vezes eu dava boas risadas com essas cenas (rir para não chorar).
Sobre a narrativa: não, Sydney não é Rose. Não canso de dizer isso toda vez que acabo mais um livro desse spin off. Porém, nossa querida alquimista tem suas próprias qualidades. E como eu disse acima, ela mudou muito com o relacionamento com Adrian, o que torna-se claro em sua narração. Além disso, a narração foi dividida com Adrian. Agora imagem a história sob o ponto de vista dele? Sim, você irá morrer ou ter um ataque cardíaco. Espero que as sequências continuem com esse ritmo – o que será perfeito. E eu necessito de Silver Shadows o quanto antes possível porque Richelle simplesmente acabou comigo com aquele final surpreendente. Como poderei esperar sequer um dia para saber o que acontece? Meu coração estará em pedaços até lá.
“Você sabe que eu te amo, certo?” A vontade de beijá-la era tão forte que eu quase quebrei nossas regras.
Ela sorriu, linda e dourada na luz clara da manhã. “Não tanto quanto eu amo você.”
“Ah, cara. Esse é o meu sonho se tornando realidade: ter um debate sobre “eu te amo mais”. Aqui, eu começarei. Eu te amo mais. Sua vez.
Sydney riu e abriu a porta. “Eu tenho aulas de debates. Você perderia para a minha lógica.”
O mais triste sobre Coração ardente é que já o quarto volume da série Bloodlines. Isso significa que faltam apenas dois volumes para nossa amada saga – que tira um pouco da dor do fim de Academia de Vampiros – acabar. É impossível não se sentir mal com isso. Espero do fundo do meu coração que Richelle tenha uma arma secreta para nós e que não seja realmente o fim de tudo.
Oi Gabriela, olha, adorei a sua resenha, mas coloque na sua cabeça, Sydney não é Rose. E a série Bloodlines não serve de consolo para quem já leu Academia de Vampirose e sente saudades, por mais que seja um spin-off, ela é uma série aparte, com histórias aparte e com personagens aparte. E Sydney não é meeesmo nada parecida com Rose, elas são incrivelmente diferentes uma da outra! Mas o que faz elas serem heroínas esta ali, o que as fazem tomar as atitudes que tomam esta ali! Agora por favor! Pare de comparar uma com a outra, afinal uma não é melhor que a outra não, apenas cada uma tem seu jeito e sua personalidade. Mas vou te dar uma dica, a essência da Rose, esta na Sydney 😉
Boa noite Ana. Descordando de você, Bloodlines serve sim de consolo para quem leu Vampire Academy. É muito bom saber que você tem novas histórias no universo de sua série preferida. E sobre a comparação de Sydney com Rose, eu não acho nenhuma melhor do que a outra. Quando eu digo que Sydney não é a Rose eu quero dizer a respeito da velocidade da narração que é completamente diferente entre as duas. Jamais compararia a personalidade de ambas.