Editora: Record
Páginas: 283
Classificação: 1/5 estrelas
Regina Finch desde pequena sempre teve um sonho: trabalhar em uma biblioteca. E ela fez o possível e o impossível para realizá-lo, deixando diversões e namorados de lado para estudar e manter o foco. Depois de terminar a sua faculdade com muitas referências, Regina finalmente conseguiu o emprego dos seus sonhos, trabalhar na Biblioteca Pública de Nova York. Porém, a sua rotina não será o que ela espera. Após conhecer Sebastian Barnes – um dos solteiros mais cobiçados da cidade – de forma muito inapropriada, Regina está obcecada pela cena que viu.
E ela não é a única obcecada. Desde o encontro, Sebastian não consegue tirar Regina da sua mente. E ele decide que ela será seu próximo objeto e ele será o dono daquele corpo. Regina que até então não tivera nenhum relacionamento sério – ou sexual – descobre um novo mundo junto com Sebastian.
Gostaria de falar mais sobre a história do livro, mas não dá. Sinceramente, isso é tudo que acontece ao longo de suas 283 páginas. A trama não nos leva a lugar algum e não prende em nada. É um sacrificio imenso conseguir ler esse livro sem dormir. Logan Belle esqueceu das descrições e de maiores dramas e até mesmo de romance em A Bibliotecária.
Personagens? Bom, temos a Regina, uma jovem sonhadora, estudiosa e desconhecida dos prazeres da vida. O que me incomodou bastante nela é tudo ser tão controverso. No mesmo minuto em que parece ter uma personalidade forte, esquece de tudo (até mesmo de seus sonhos) por causa de um homem que acabou de conhecer. Regina se entrega aos prazeres que nunca sentiu antes e perde o significado de sua vida.
Por outro lado, Sebastian se diz apaixonado por Regina, no entanto, eu não consigo ver tal amor expresso em ações. Me julguem, mas eu realmente não consigo ver fundamento ou amor em BDSM. Não acredito que sadomasoquismo nos leve a lugar algum, ao contrário disso, apenas reabaixa as mulheres. E me sinto muito incomadada com isso. Afinal, lutamos tanto pra chegar onde estamos apenas para jogar tudo para o alto e deixar os homens nos humilhar com tais práticas?
Resumindo: os personagens não tem fundamento, nem características, a maioria são controvérsios. A trama não prende e o romance não existe (apenas se você chamar técnicas de tortura de amor). O plano de fundo desse “romance” seria o amor aos livros, mas, infelizmente, tivemos raras citações aos mesmos. No momento em que vi a capa e a sinopse de A Bibliotecária imaginei um livro completamente diferente. No entanto, durante a leitura cada expectativa que eu tinha foi sendo jogada no lixo e massacrada por Logan. E assim se vai mais um livro que não passa da capa bonita.
Temos que experimentar contrastes para sentir qualquer coisa plenamente. Tristeza ou felicidade, esforço ou relaxamento, solidão ou ligação com outros. O que é um sem o outro? Não saberíamos.
Aiin não acredito, a capa é tão linda, quando vi esse livro pela primeira vez pensei que seria um lindo romance adulto, mas pela sua resenha me enganei, bom, repensando a aquisição do livro!!!!
Faço das minhas as suas palavras nessa resenha. Sorte a minha não ter gasto meu precioso dinheiro comprando esse livro, detestei. O final dele que é o pior. Do nada, tipo DO NADA MESMO, o cara vem e diz que ama ela? Cadê esse amor na trama toda? Não vi nada ali, se o tema fosse sexo casual, tudo bem. Porque de romance não tem nada.