Editora: Paralela
Páginas: 120
Classificação: 3/5 estrelas
Amigo Secreto não estava entre meus desejados do momento. Contos não são muito minha praia, e romances de banca, que é como vejo os contos que compõem o livro, também são algo que prefiro ler em formato digital. Mas, uau, ainda bem que essa preciosidade chegou aqui em casa. Além de ter uma diagramação de puro bom gosto, o conteúdo não deixa nada a desejar — relevando o segundo conto.
Amigo Secreto – 5 estrelas
Quando Nicholas James pega o nome de Stephanie Martin no amigo secreto de sua empresa ele sabe que está tendo um bom Natal — se ele conseguir descobrir o que dar para a mulher que ele quer há meses. Quando ele trabalha até tarde e encontra um papel amassado com a lista de desejos de Steph, ele sabe que está com sorte. Porque tudo que ela quer esse Natal é ele, em uma série de posições diferentes.
Esse conto foi fantástico. Em poucas páginas, Sylvia Day proporcionou uma história divertida, leve e super caliente!!
Ele gira em torno de Nick e Steph. Há meses ele está interessado nela, cada vez mais apegado a sua personalidade decidida, entretanto Steph sabe que Nick, por mais gostoso e bonito que seja, também é um mulherengo, e após seu ex-marido ela prefere manter distância do tipo. O romance parece fadado a não dar certo até que no amigo secreto da empresa ele retira seu nome e ao buscar o presente perfeito, sem querer, ele encontra sua lista de desejos, e em todos eles Nick é o protagonista de seus desejos mais eróticos.
Apesar de ter pouco mais de sessenta páginas, Amigo Secreto não deixa nada a desejar, não termina com aquele ar de que faltou um pouco mais de trama, e como romance de banca é um dos melhores que já li, apesar de normalmente não ler algo tão erótico quanto esse.
Longe de ter tanto drama quanto a saga pela qual a autora ficou conhecida, o conto é ideal para quem procura um erótico escrito simplesmente para entreter. É fofo, curto, e sim, eu recomendo.
Sangue e Rosas – 3 estrelas
Quando a investigadora Anastasia Miller se dispõe a recuperar os diamantes rosas roubados em um recente assalto, ela se encontra trabalhando com seu ex, o delegado federal Marshal Jake Monroe — o homem que amava o suficiente para deixar.
O que a sinopse desse conto não diz é que ele se passa no mundo de Crossfire. Isso mesmo, o assalto se passa na empresa do mais que amado Gideon Cross, e quem deve solucionar o caso é a investigadora da seguradora, Anastasia.
Sinceramente, os personagens por si só são muito interessantes para protagonizarem tão poucas páginas. Dessa vez, eu preferia um spin-off e quem sabe algo que chegasse ao nível de Roarke e Eve, só que ao reverso. Anastasia é quem está do lado errado da lei, ou sempre em cima do muro, muito próxima da linha do errado para viver ao lado do homem que ama, Jake, um delegado federal.
Agora, imaginem o cenário, ela o deixa por acreditar que é o melhor para Jake e retorna vários anos depois para resolver um problema envolvendo a lei e sua família. E uma separação de tantos anos é resolvida em poucas páginas, sem muito trabalho por parte da autora. Não dá para engolir, não é?
Outra coisa que me incomodou foi o excesso de diminutivos. Era tanto “gostosinha”, “bonitinha”, “bucetinha” (sério! rsrs), e por aí vai que acabei ficando com um pouco de TOC e esse detalhe pequeno tomava toda minha atenção sempre que acontecia.
Mas, para quem sente falta de Gideon Cross, o conto é uma opção. Porém, ele por si só se mostra uma decepção. Com uma premissa tão atraente, Jake e Anastasia mereciam mais do que um simples conto.
Se você deu a nota para um de 5 e do outro de 3, então a nota seria 4, não?
Não, porque é romance de banca, eu colocaria 4, Ma, mas eles deveriam ter saído como romance de banca aqui porque confunde a galera que não está acostumada com o padrão desse gênero.
Acabei de fazer uma resenha desse livro pra postar lá no meu blog (http://nostalgiacinza.blogspot.com.br/) e concordo com praticamente tudo o que você disse.
Eu amei o livro, principalmente o segundo conto. Mas acho que se a Sylvia Day quisesse, ela poderia escrever um livro inteiro dedicado à história de Jake e Ana, acho que tem muito potencial. Os diminutivos também me incomodaram um pouco, mas acho que é por conta da tradução mesmo. Fiquei muito feliz em ver que a história faz parte do mundo de Crossfire, deu pra matar a saudade do Gideon pelo menos um pouco.