Editora: Pandorga
Páginas: 288
Classificação: 3/5 estrelas
Se você não leu A Proposta, primeiro volume da saga escrita por Katie Ashley, sugiro que não siga em frente na leitura dessa resenha. Para ler a resenha do primeiro livro, clique aqui.
Nessa sequência, Aidan deve lutar para que sua história com Emma não siga o mesmo caminho de erros anteriores. Com ela grávida e decepcionada com ele, se recusando a conversar e lhe dar uma nova chance, Aidan precisa da ajuda de sua família para conquistar a mulher que ama novamente.
Quando Emma entra em trabalho de parto antes da hora, essa quase tragédia é a chance que Aidan tanto queria. Por alguns dias, eles estarão juntos novamente, tempo suficiente para Aidan colocar o jogo a seu favor.
Esse é o típico new adult que não surpreende em nada com a sequência. Aliás, é tão “mediano” que tenho pouco a escrever sobre ele, pois se me estendo é capaz de contar toda a história. Sim, O Pedido foi subjugado pela famosa Maldição da Sequência. Aidan pisou na bola, e pisou feio, mas o que temos para fazê-lo pagar é um doutor que surgiu do nada e tenta — mas sabemos bem que não vai conseguir –, ganhar o amor de Emma e então a autora segue um enredo totalmente previsível, ainda que fofo.
O lado interessante desse livro foi descobrir mais sobre o passado de Aidan, o que aconteceu com seu primeiro amor para causar um baque tão grande a ponto de ele decidir nunca tentar formar uma família novamente, e é isso que mais gostei na escrita de Katie Ashley, tanto nesse livro quanto em relação ao primeiro da saga, ela sabe pegar um drama e fazê-lo crível, um grande problema na maioria dos new adults. Outro ponto, ou melhor, outro personagem que se destacou e espero que seja melhor aproveitado em um spin-off é o Doutor Mcdreamy (depois pesquisei e descobri que o terceiro livro é dele, deixa eu vibrar um pouco aqui!!!!).
Em todo caso, O Pedido é bom o suficiente para agradar a maioria dos leitores do primeiro livro. É fofo, fecha grande parte das lacunas deixadas pela autora com o livro anterior, e é uma ponte para The Pairing, o livro de Pesh Nadeen que deve sair esse ano e mal vejo a hora de ler.
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