Editora: Geração Jovem
Páginas: 368
Classificação: 3/5 estrelas
Preciso dizer que amei o primeiro livro dessa saga, apesar de simples e ser uma fantasia um tanto doce demais, Crianças Trocadas se mostrou algo divertido e leve, mais moldado para descontrair do que encher a cabeça do leitor de enigmas e tramas. Quando a Geração Editorial publicou a sequência de forma tão ágil, só faltou eu pular de alegria. Pois é, agora que eu li o livro estou tudo menos comemorando.
Chamado às Armas é o segundo livro da quadrilogia e continua exatamente onde parou o último livro, com Tony desistindo de ser uma criança trocada e retornando a sua antiga vida. Quem decidiu ficar, Jayne, Spike, Chase, Finn e Becky, finalmente descobre de qual espécie fae faz parte e começa seu treinamento e a descobrir mais do novo mundo a qual agora faz parte.
Mas, como nada é tão bonito e perfeito como parece, cada vez mais aparecem problemas no mundo de Jayne, traições estão a um passo de distância, e os Fae das Trevas possuem uma nova arma, alguém que é tão poderoso quanto Jayne, e eles estão de olho. Agora, precisando lidar com problemas normais de adolescentes e outros não tão normais, próprios de uma criança trocada especial, Jayne necessita aprender rapidamente sobre seus reais poderes e entender que o lado mais sombrio também possui tons de cinza se quiser vencer essa guerra.
Esse livro tem o mesmo toque do primeiro livro, uma pitada de narração um tanto infanto juvenil com capítulos um tanto mais calientes, a originalidade de Jayne que traz a tona gargalhadas em qualquer leitor, e outros tantos pontos positivos, o que é ótimo porque o enredo que é bom pouco anda. Tudo bem, descobrimos muitas coisas sobre o mundo Fae, grande parte delas bem interessantes, mas estamos falando de uma guerra e em Chamado Às Armas os papeis foram bem pouco definidos, até o romance ficou em um estica e puxa cansativo, sinceramente estou pouco ligando para o lado amoroso da história, não tenho para quem torcer pois a autora não se deu muito ao trabalho de construir algo firme.
Então, depois de um primeiro livro maravilhoso, o segundo mostrou-se um tanto estagnado, com potencial, mas pouco aproveitado, Elle Casey praticamente fez da indecisão de Tony a trama central nesse livro, e apesar de isso ser importante, dificilmente consigo ver como algo bom o suficiente para preencher todo um livro, o grande problema é que o segundo livro tornou-se mais uma ponte para um próximo, se ele acrescenta em algo, como eu já disse, é um pouco sobre o mundo dos fae, sua política, e até alguns novos personagens que devem chegar a tornar-se importante nos próximos livros, e não era isso que eu esperava.
Facilmente A Guerra dos Fae poderia ser composta de três livros, mas como esse não é o caso só me resta esperar que a autora se redima em seu próximo livro ou que eu, finalmente, pare de aguardar uma boa fantasia juvenil e me contente com algo bobo, engraçado e que me traga um bom momento de leitura. Uma pena, a autora tem talento para mais, mas talvez ela esteja mais interessada em estender sua história do que fazê-la inesquecível.
Aiii Gabiii <3 louco pra ler essa sequencia (tu lembra q dei 1 estrela e favoritei o primeiro né huahuahua) Mas muito decepcionante ver que caiu no segundo :/ mas ok