Autor: Fergus McNeill
Editora: Companhia Editora Nacional
Páginas: 328
Classificação: 1.5/5 estrelas
Robert Naysmith é um assassino a sangue frio que mata qualquer um que entre em seu “jogo”. A chave para isso é a troca de olhares. Se você cruzar seu olhar com ele, tem o prazo de vinte e quatro horas de continuar a sua vida feliz até ele começar a te caçar e em seguida te matar. O segredo de Naysmith é não falhar, fazer tudo de modo perfeito. Ele também tem uma namorada que fingi não perceber tudo que há de estranho em seu amado.
Por outro lado, há o detetive Harland – que está de luto, visto que, seu amor, Alice, morreu há pouco tempo. O único modo que ele vê para se distrair e esquecer todo o seu sofrimento é por meio de seu trabalho (o que o faz se tornar um workaholic). Depois de muito tempo, Harland se vê animado ao encontrar um assassinato sem motivos. Ele não irá parar até descobrir quem fez isso para a pobre moça encontrada morta. O que ele não contava era com as dificuldades com seus colegas de trabalho, que não estão animados com esse caso específico. Porém, Harland está descobrindo conexões entre outros assassinatos. Talvez ele tenha uma chance de manter o próximo vivo.
Após terminar essa entediante leitura, descobri que Olhar Mortal faz parte de uma série. Sim, o estreante Fergus McNeill acredita que sua história seja boa o suficiente para uma saga de livros. Bom, me desculpe atrapalhar seu sonho, mas acredite em mim não é. Ao ler ou ouvir a palavra thriller me vem à cabeça imediatamente Agatha Christie. E quando você tem isso em mente e começa ler um livro como Olhar Mortal é simplesmente impossível apreciar a obra. Não sei se isso acontece comigo devido a eu não ser tão fã do gênero (com exceção de Agatha, claro) ou se é porque o livro foi ruim mesmo.
A história de Naysmith é um tanto estranha. Que jogo é esse? O que o leva a fazer esse tipo de coisa? Como uma mulher que vive com ele há tanto tempo, não consegue ver o que ele faz? Essas são algumas das perguntas sem respostas que McNeill nos deixou. Além disso, não foi nos mostrado a história de Harland, sabemos que ele é triste, que está de luto e que perdeu sua mulher – mas nada mais que isso. Acredito que o autor deixou todas essas pontas soltas para nos prender para o próximo volume. Mas isso não aconteceu. Quero bem longe de mim a sequência de Olhar Mortal.
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