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[NOTÍCIA DE LIVROS] Novidades sobre o volume final de “Os Instrumentos Mortais”


Nesses últimos dias, pequenas e grandes informações foram reveladas sobre City of Heavenly Fire (Cidade do Fogo Celestial), sexto e último livro da saga Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare. A primeira delas é a quantidade de páginas que o livro terá: 733; isso mesmo, esse será o maior livro já escrito pela autora e acredito que não merecemos nada menos que isso!! A autora também confirmou que a capa será revelada ainda em janeiro.

Para quem não aguenta esperar, confira alguns trechos já revelados sobre o livro (muito, muito, muito spoiler!):

Trecho de natal:

Os Frays nunca foram uma família observadora da religião, mas Clary adorava a Quinta Avenida na época do Natal. O ar cheirava a doces castanhas torradas, e as vitrines brilhavam de prata e azul, verde e vermelho. Neste ano havia grandes flocos de neve redondos de cristal presos a cada poste de luz, refletindo os raidos do sol de inverno em tons de dourado. Isso para não mencionar a enorme árvore no Rockefeller Center. A árvora jogava sua sombra entre eles enquanto ela e Simon agitavam-se no portão da pista de patinação, vendo os turistas caírem no chão enquanto tentavam navegar no gelo.

Clary tinha um chocolate quente envolto em suas mãos, seu calor penetrando no corpo dela. Ela sentiu quase normal — isso, vir até a Quinta para ver as vitrines e a árvore, era uma tradição de inverno para ela e Simon desde quando ela podia lembrar:

— Parece os velhos tempos, não? — ele disse, ecoando os pensamentos dela enquanto apoiava seu queixo sobre os braços cruzados.

Ela arriscou olhar para ele. Ele estava vestindo um sobretudo preto e um lenço que enfatizava a palidez de inverno de sua pele. Seus olhos estavam sombreados, indicando que ele não tinha se alimentado de sangue recentemente. Ele parecia um vampiro cansado e com fome. Bem, ela pensou. Quase como nos velhos tempos.

— Temos mais pessoas para presentear, — disse ela. — Além disso, tem a sempre traumática questão “o que comprar para alguém com quem você está saindo no seu primeiro Natal com ela”.

— O que comprar para o Caçador de Sombras que tem tudo, — Simon disse com um sorriso irônico.

— Jace gosta mais de armas, — Clary suspirou — Ele gosta de livros, mas eles têm uma enorme biblioteca no Instituto. Ele gosta de música clássica… — Ela se iluminou. Simon era músico; apesar de sua banda ser terrível, e sempre mudar de nome (no momento, eles eram Lethal Soufflé) ele treinava: — O que você daria para alguém que gosta de tocar piano?

— Um piano.

— Simon.

— Um enorme metrônomo que poderia servir, também, como arma?

— Clary suspirou, exasperada.

— Partituras. Rachmaninoff é difícil, mas ele gosta de um desafio.

— Agora você está falando. Vou ver se tem alguma loja de música perto daqui. — Clary, que já tinha terminado seu chocolate quente, jogou o copo numa lixeira próxima e pegou seu celular. — E você? O que vai dar pra Isabelle?

— Não faço ideia, — Simon disse. Eles começaram a andar em direção à avenida, onde um fluxo constante de pedestres que se admiravam com as vitrines entupiam as ruas.

— Ah, qual é. A Isabelle é fácil.

— É da minha namorada que você está falando. — As sobrancelhas de Simon se juntaram — Acho. Não tenho certeza. Não discutimos isso ainda. A relação, quero dizer.

— Você realmente precisa DAR, Simon.

— O quê?

— Definir a relação. O que é, aonde ela vai. Vocês são namorados, ou só estão se divertindo, ‘é complicado’, ou quê? Quando ela vai contar para os pais dela? Você está permitido a ver outras pessoas?

Simon empalideceu:

— O quê? Sério?

— Sério. Nesse meio-tempo… perfume! — Clary agarrou Simon pela parte de trás do casaco e puxou-o para uma loja de cosméticos que fora, um dia, um banco. Ele era enorme por dentro, com fileiras de garrafas brilhando em todos os lugares. — E algo incomum, — disse ela, dirigindo-se para a área das fragrâncias. — Isabelle não vai querer cheirar como todos os outros. Ela vai querer cheirar como figos, ou vetiver, ou…

— Figos? Figos têm cheiro? — Simon pareceu horrorizado; Clary estava quase rindo dele quando seu celular tocou. Era a a mãe dela.

Onde você está? É uma emergência.

Tessa da as caras:

— Clary, — disse Jocelyn. — Quero que você conheça Tessa Gray.

Magnus abalando os leitores:

– Meu Deus, – disse Magnus – eles estão mortos. Eles estão todos mortos.

Que runa é:

Uma runa, pairando como um anjo: tinha a forma de duas asas unidas por um único traço.

Magnus e Jace:

Pouco em Magnus mudou desde a primeira vez que Jace veio aqui. Jace usou uma Marca de abertura para passar pela porta da frente e subiu as escadas, tocando a campainha do apartamento de Magnus. Ele achou mais seguro assim porque Magnus poderia estar jogando video game nu ou qualquer outra coisa. Magnus abriu a porta, parecendo furioso. Ele estava usando um roupão de seda preto, com os pés descalços, seus cabelos escuros emaranhados:

— O que você está fazendo aqui?

— Meu Deus, — disse Jace — você não é nem um pouco receptivo.

— Isso é porque você não é bem-vindo.

— Pensei que fossemos amigos — disse Jace.

— Não, você é amigo do Alec, Alec era meu namorado então tive que aturar você. Mas agora ele não é meu namorado então não tenho mais que te aturar.

— Acho que você deveria voltar com o Alec — Jace respondeu.

Magnus olhou para ele:

— E por quê?

Morrendo em seus braços (aimeudeus, não seja quem estou pensando!):

— Bem, é um pouco irônico, não?

— O que quer dizer?

— Todo esse esforço para convencê-lo(a) de que eu não estava apaixonado(a) por você, e aqui estou eu, morrendo em seus braços.

e fotinho para ilustrar a cena AQUI

Jem  <3:

Um parabatai. Como ele era. E Jace sabia, também, o que aquela Marca apagada significava: um parabatai cuja outra metade estava morta. Ele sentiu uma simpatia pelo Irmão Zachariah, enquanto se imaginava sem Alec, com apenas aquela Marca apagada para lembrá-lo que um dia ele esteve ligado a alguém que conhecia todas as melhores e piores partes de sua alma.

Os Blackthorn:

Um momento depois, Helen retornou; agora ela estava andando devagar, e cuidadosamente, sua mão nas costas de um menino magro com cabelos castanhos ondulados. Ele não poderia ter mais que doze anos, e Clary o reconheceu imediatamente.

Helen, com sua mão presa firmemente em volta do pulso de um menino mais novo cujas mãos estavam cobertas com cera azul. Ele devia ter estado brincando com as velas dos enormes candelabros que decoravam as laterais da nave. Ele parecia ter doze anos, com um sorriso travesso e o mesmo cabelo ondulado com o tom achocolatado de sua irmã. 

Jules, como Helen o  tinha chamado. Seu irmãozinho.

O sorriso travesso se foi agora. Ele parecia cansado, sujo e assustado. Seus pulsos magros eram aparentes, e ele vestia uma jaqueta branca de luto cujas mangas eram curtas demais para ele. Em seus braços ele estava carregando um menino, provavelmente de não mais do que dois anos de idade, com o mesmo cabelo castanho ondulado que ele tinha, o que parecia ser uma característica familiar. O resto de sua família usava as mesmas roupas emprestadas de luto: após Julian, vinha uma menina morena, com cerca de dez anos, sua mão firmemente presa à de um menino da mesma idade: o menino tinha uma folha de cabelos negros emaranhados que quase obscureciam seu rosto. Gêmeos fraternos, Clary adivinhou. Depois deles, veio uma menina que poderia ter oito ou nove anos, seu rosto redondo e muito pálido entre tranças marrons.

A miséria em seus rostos cortou o coração de Clary. Pensou em seu poder com Marcas, desejando poder criar uma que suavizasse o golpe da perda. Existia uma Marca de luto, mas apenas para honrar os mortos, da mesma forma que as as Marcas de amor, como anéis de casamento, para simbolizar o vínculo do amor. Você não pode fazer alguém amar você com uma Marca, e você não poderia aliviar a dor com uma, também. Tanta magia, Clary pensou, e nada para consertar um coração partido.

– Julian Blackthorn – disse Jia Penhallow com uma voz suave. – Um passo à frente, por favor.

Julian engoliu em seco e entregou o menino que estava segurando para sua irmã. Ele deu um passo à frente, os olhos correndo a sala. Ele claramente estava vasculhando a multidão por alguém. Seus ombros tinham começado a cair quando outra figura correu para o palco. A menina, também de doze anos, com um emaranhado de cabelos loiros que caíam sobre os ombros: ela usava jeans e uma camiseta que não combinavam perfeitamente, e sua cabeça estava para baixo, como se ela não pudesse suportar tantas pessoas olhando para ela. Ficou claro que ela não queria estar ali – no palco ou até mesmo em Idris – mas no momento em que a viu, Julian pareceu relaxar. O olhar aterrorizado desapareceu de sua expressão quando ela se moveu para ficar ao lado dele, e abaixou o rosto para longe da multidão.

– Julian, – disse Jia, com a mesma voz suave. – pode nos fazer um favor? Pode pegar a Espada Mortal?

Sizzy:

“Simon,” ao ouvir a voz em seu ombro ele se virou e viu Izzy, seu rosto um borrão pálido entre o cabelo e casaco escuros, olhando para ele com uma expressão meio brava, meio triste. “Acho que esta é a parte em que dizemos adeus?”

Sebastian:

Ela se virou para olhar para Sebastian, deitado na cama. Ele estava sem camisa, e mesmo na luz escassa os vergões de chicote em suas costas eram visíveis. Ela sempre foi fascinada por Caçadores de Sombras mas nunca pensou que encontraria um que cuja personalidade ela poderia suportar por mais de cinco minutos, até que encontrou Sebastian.

Alec, Jace e Izzy:

“O Clave tem a inteligência coletiva de um abacaxi,” disse Jace.
Alec piscou para eles. “Jace está certo.”
Isabelle se virou para seu irmão. “O que você sabe? Você nem está prestando atenção.”
“Eu estava,” Alec disse injuriado. “E eu disse que Jace está certo.”
“Sim, mas há 90% de chances de eu estar certo sempre, então isto não é prova de que você estava ouvindo,” disse Jace. “Este é apenas uma bom palpite”.

Jace sobre ser Jace:

“Nada de matar,” disse Jordan. “Nós estamos tentando fazer você se sentir em paz, para que você não solte faíscas. Sangue, morte, guerra, essas são todas as coisas que não-pacíficas. Não há outra coisa de que você goste? Florestas tropicais? Pássaros cantando?”

“Armas”, disse Jace. “Eu gosto de armas.”
“Estou começando a pensar que temos uma problema de filosofia pessoal aqui.”
Jace se inclinou para frente, as palmas das mãos no chão. “Eu sou um guerreiro”, disse ele. “Eu fui criado como um guerreiro. Eu não tinha brinquedos, tinha armas. Eu dormia com uma espada de madeira até meus cinco anos. Meus primeiros livros foram demonologias medievais com páginas iluminadas. As primeiras músicas que aprendi foram cânticos para banir demônios. Eu sei o que me traz paz, e não é a areia da praia ou o conto dos pássaros em florestas tropicais. Eu quero uma arma na minha mão e uma estratégia para vencer. “
Jordan olhou para ele calmamente. “Então você está dizendo que o que lhe traz paz … é a guerra.”
“Agora que você me entendeu.”

Magnus e Jace sobre Alec:

Eu acho,” disse Jace, “que você não quer contar os seus segredos, então você decidiu terminar com Alec porque…”

Alec e Jace sobre Magnus:

Alec olhou para baixo para as peças quebradas em descrença. “Você QUEBROU meu CELULAR.”
Jace deu de ombros. “Caras não deixam outros caras ficarem ligando para outros caras. Não, não me expressei bem. Amigos não deixam seus amigos ficarem ligando para seus ex-namorados só prá desligar. Sério. Você precisa parar com isso.”
Alec estava furioso. “Você quebrou meu celular novinho em folha? Muitíssimo obrigado.”
Jace sorriu serenamente e deitou na grama. “De nada.”



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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

Primeiros comentários

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  1. Simplesmente nem li o primeiro livro ainda, e NÃO AGUENTEI LER A PARTE EM QUE SUPOSTAMENTE O ALEC poderia morrer, pois seria demais para o meu coração aguentar, tal tristeza, principalmente hj com a ida do meu melhor amigo, ALec é vida, não pode morrer, ou pelo menos eu não posso saber antes de ler esse livro. O que será dificil.