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Jornalista cria campanha para publicar livro com relatos de estudantes que sofreram Bullying


 Vanessa Bencz, quando adolescente, gostava de desenhar. Uma vez, durante a aula de matemática, contou ao professor que gostaria de se tornar uma desenhista. “No máximo você vai ser cartazista de supermercado”, disse ele em frente a toda classe.

Vanessa Bencz

Aquela resposta marcou a jovem. Ela cursou jornalismo e trabalhava em uma assessoria de imprensa em Joinville, Santa Catarina.  Mas depois de 15 anos desde aquela aula de matemática, ela decidiu ir atrás dos seus sonhos. Criou então a historia em quadrinhos A Menina Distraída, que conta a historia de Leila, uma menina de 14 anos que, assim como Vanessa, possui transtorno de atenção e é alvo de bullying.

Vanessa publicou o livro por meio de um crowdfunding na internet. Desde então, A Menina Distraída se tornou um produto de campanha maior: A Luta contra o Bullying. Ao longo de dois meses, a jornalista e escritora visitou as escolas de todo o Brasil dando palestras gratuitas relacionadas ao bullying.

A campanha cresceu tanto que Vanessa resolveu dedicar seu tempo especialmente a ela. Ela deu palestras nos estados do Sul, bem como Sudeste e Nordeste. “Quando comecei o projeto, não imaginei que fosse sair de Santa Catarina”, conta Vanessa em sua entrevista a Galileu.

A Menina Distraída

Vanessa sempre recebe mensagens em suas redes sociais contando casos de bullying e como os adolescentes conseguiram superar. Ela já recebeu casos de uma menina que foi abusada pelo avô e chegou até mesmo a engravidar, mas teve um aborto espontâneo. Casos como esse não são exceção.

Por isso ela deu inicio a um novo livro chamado Leia Quando Chegar em Casa, no qual contará 40 desses depoimentos que recebeu — ela mudará os nomes dos jovens para não serem identificados. Vanessa pretende publicar o livro da mesma forma que publicou A Menina Distraída, por uma campanha de crowdfunding, ou a famosa vaquinha.

“Acredito no poder do exercício da empatia e da sensibilidade. A empatia é a ferramenta social mais transformadora do mundo”, explica. “É preciso conhecer a intimidade das coisas para sentir afeto e, por consequência, ajudar.”

Clique aqui e ajude no projeto.


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Lyta Roberta

"Mão na Orelha, quando puder"

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