“Não é nóis no filme mas é cada pulo que a gente dá.”
É exatamente essa a sensação ao assistir o novo live-action da Disney. “Mogli – O Menino Lobo” é uma adaptação onde eu esperava pouco, mas que veio com tudo pra mostrar que não está para brincadeiras — e é muito mais do que um filme para crianças. Desde sua primeira cena à última, eu fui completamente sugada para dentro de sua história.
Ele vai voltar… E eu vou estar esperando.
No longa voltamos nossas atenções para um personagem bem conhecido de O Livro da Selva, escrito por Rudyard Kipling, que originou a famosa animação da Disney em 1967. No conto, Mogli é um garoto que foi criado por lobos na selva na companhia de um urso e uma pantera negra. No filme, em uma narrativa que mesclou-se perfeitamente com a história ao ponto de não deixar a peteca cair em nenhum momento, Mogli precisa voltar as suas origens para não colocar sua família em risco — e essa aventura vai obrigá-lo a entender quem realmente é e aonde pertence.
E enquanto ele parte para sua busca entramos em um jogo de emoções; entre a nostalgia e a ação, fui embalada por essa história contada com tanto primor, foi tudo tão real e vivido que eu senti a ferida, me diverti com as trapalhadas, e entrei de cabeça na ação como há muito tempo não acontecia. “Mogli – O Menino Lobo” me forcou não só a viver sua trama, mas também a tornar-me parte dela. Eu sai da sala de cinema, e de alguma forma o filme continua comigo.
Não importa onde você vá ou do que eles podem chamá-lo, você sempre será meu filho.
Pendendo entre uma narrativa doce e crua, foi visível que essa é uma produção realizada a base de muita paixão. Essa é uma história onde animais se unem para ensinar aos homens a lei perdida sobre respeito, amizade e pertencer. Sim, ainda é um filme divertido para toda a família, mas também é algo além, e só posso torcer por mais filmes como esse, onde a essência da história respira e te leva com ela em sua aventura.
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