fbpx

Divulgação exclusiva da capa de “Enquanto eu não te encontro”


O Livros & Citações divulga com exclusividade a capa do livro “Enquanto eu não te encontro”, romance de estreia do escritor Pedro Rhuas. A obra, que já está em pré-venda na Amazon, será lançada oficialmente em 13 de Março e é um jovem-adulto com temática LGBTQIA+. Ambientada em Natal e repleta de referências a memes, divas e cultura pop, a história segue Lucas, um menino super desastrado que só deseja uma coisa: se apaixonar.

Além do e-book, o autor, que já foi blogueiro literário e colaborou com o L&C no passado, também vai lançar no Spotify uma música de mesmo nome para divulgar a história.

Confira a capa, a sinopse e um bate-papo com Pedro Rhuas sobre “Enquanto eu não te encontro”:

2015. A vida de Lucas não poderia ser melhor: ele estuda na faculdade que sempre sonhou, divide casa com Eric, seu melhor amigo, e não vive mais em Luna do Norte, a pequena e conservadora cidade do sertão potiguar onde nasceu. Só que sua rotina de gay recém-emancipado morando em Natal não é esse mar de rosas todo que ele fantasiou. Desastrado, cético e fã de Katy Perry, Lucas sofre por nunca ter conseguido se apaixonar e anda brigando com Eric desde que o amigo o trocou por Raul, seu novo namorado.

Quando uma boate chamada Titanic é inaugurada na Praia de Ponta Negra, Lucas e Eric acreditam que é a oportunidade perfeita para se reconectar. Juntos, os dois vão à festa preparados para se divertir como nunca. Lucas só não contava que essa noite reservasse uma surpresa… Uma surpresa que não só dará exatamente o que ele mais procura, como também virará seu mundo de cabeça para baixo.

LIVROS E CITAÇÕES: Como você descreveria “Enquanto eu não te encontro” em uma palavra?
PEDRO RHUAS: Feliz.

O que mais te inspirou a escrever o livro?
Com certeza foi a vontade de escrever a história que eu sempre quis ter lido quando adolescente. Naquela época, em meados de 2011, eu passava a maior parte do meu tempo lendo e escrevendo sobre livros no meu blog, o “O-Livreiro”. Só que poucas eram as obras onde eu conseguia me sentir verdadeiramente representado. O mercado editorial da época – como ainda é, embora menos – era super fechado para a temática LGBTQIA+ e eu sonhava em ler algo onde personagens parecidos comigo existissem. Foi esse desejo que me levou a começar “Enquanto eu não te encontro”. Em muitos aspectos, o livro é um grande presente para mim mesmo.

Você fala em representatividade e hoje vemos o segmento LGBTQIA+ se fortalecer bastante. Qual o diferencial da sua obra entre as demais?
Primeiro devo ressaltar quão emocionante é ver o crescimento do alcance das narrativas LGBTQIA+ no Brasil. Vivemos no país que mais nos mata no mundo e assistir, mesmo em tempos tão complicados, o fortalecimento da comunidade nas mais diversas áreas é lindo demais. Tem muita produção nacional de qualidade saindo no momento, e é aí onde destaco um dos diferenciais de “Enquanto eu não te encontro”: é uma obra independente e own-voice ambientada no Nordeste. Representatividade significa garantir que vozes normalmente marginalizadas sejam ouvidas de forma polifônica e isso não acontece do jeito que a gente espera no Brasil. Nosso mercado editorial é muitas vezes resumido ao eixo Sul-Sudeste, onde estão as maiores editoras. Isso acaba impondo várias dificuldades para o escritor de outras partes do país, para além de causar apagamento de vivências e identidades inclusive linguísticas. Nesse livro eu quis reafirmar a minha terra e o meu povo, aproveitando para me reafirmar enquanto sujeito também. É uma história que vem para somar.

Você acha que a leitura pode ser desafiadora para leitores fora do Nordeste?
Acho que o maior desafio pode ser as gírias e expressões locais que uso, mas isso também não é nenhum bicho de sete cabeças; não é nada que uma passadinha no Dicionário Informal não resolva, haha. Na verdade, “Enquanto eu não te encontro” é uma leitura mega rápida e divertida. Tem muito meme e referência legal que o leitor jovem vai pegar na hora… Eu destaquei antes a questão da representatividade, e acho importante ressaltar que representatividade não é barreira. Ao reafirmar essa identidade nordestina do livro eu não estou criando um obstáculo para os leitores de outras regiões imergirem na trama. Pelo contrário, sinto que estou apenas apresentando uma possibilidade narrativa que não é a hegemônica. E isso é MASSA!

Existe alguma semelhança entre você e o protagonista?
Eu diria que até demais! Descobri que aquela história de que escritores no início de carreira geralmente escrevem bastante sobre eles próprios é bem real. Lucas é muito parecido com o meu “eu adolescente”. Eu comecei a escrever a história quando tinha 19 anos, então mesmo se me dar conta emprestei sonhos, medos e gostos meus para ele. Só que eu passei cerca de dois anos sem sequer tocar no manuscrito do livro. Quando voltei a escrever já tinha uma percepção distinta de mim e do mundo, e foi aí onde o Lucas passou a ser ELE, e não minha versão literária.

Manda um recado para os leitores!
Em nome da deusa Cher eu vos imploro: LEIAM “Enquanto eu não te encontro”. Sério. Tem muito amor envolvido nesse livro. Muito sonho virando realidade. E essa é uma história feita especialmente para vocês: tem romance, tem festa, tem drag queen! É um mix gostoso e cheio de irreverência que dá para ler em uma sentadinha. Espero que você gostem e saiam obrigando os amigos todos a lerem depois (brincadeira, mas fiquem à vontade)! E, por favor, não esqueçam de me marcar nas redes sociais (@pedrorhuas), que eu respondo todo mundo! GRATIDÃO!


Gostou? Compartilhe com os seus amigos!

0
Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

Primeiros comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.