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Assisti durante a #Quarentena | “O Poço”


O suspense espanhol “O Poço”, dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia, é uma grande metáfora na qual a nossa sociedade sempre esteve envolvida, a desigualdade. O filme relata uma série de criticas sociais e cria referência para nos fazer pensar, além do horror gore que aparece em várias cenas.

Se todos comessem apenas o que precisam, a comida chegaria ao nível mais baixo.

O filme já começa com uma frase bem chocante: “Existem três tipos de pessoas. As de cima, as de baixo e as que caem“, e durante todo o longa peças são jogadas para fazer o telespectador repensar essa frase e o que o autor realmente quis dizer com ela.

A obra se trata de uma prisão vertical composta por níveis, com a comida sendo levada a cada nível através de um elevador, mas com um detalhe: a cada andar, os “hóspedes” vão comer o que sobrou do andar acima. O ator principal Goreng (Ivan Massagué) é um homem que decide ir voluntariamente para a prisão com o intuito de parar de fumar e ler um livro, mas chegando lá ele se depara com uma realidade totalmente diferente do que ele havia pensado e acaba encontrando diversos desafios pela frente.

Se você assistiu ao filme, com toda certeza já deve ter encontrado diversas interpretações para “O Poço” e discussões sobre o seu final, mas o que muitos deixaram de lado é a discussão do que é óbvio durante toda duração do longa: as repetitivas atitudes abomináveis de diferentes pessoas residentes da prisão. Enquanto alguns críticos debatem se Galder queria levantar um debate sobre o capitalismo ou socialismo e a incapacidade do homem de dividir e pensar ao próximo,  muito provavelmente o que o diretor queria evidenciar era a problemática humana, seu egoísmo, violência e supremacia quando munidos de privilégios e perante os mais fracos, independente de qual sistema econômico está a funcionar no momento.

Recomendamos este filme para você, que gosta de pensar e refletir sobre a nossa sociedade, sem contar que no final nos deparamos com um ‘enigma’ que fica a cargo do espectador de criar uma interpretação. E gostando ou não de O Poço, com toda certeza você vai ficar com uma pulga atrás da orelha após assisti-lo.

Por: Hiago e Gabrielle


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Hiago

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