Quando George Orwell escreveu o livro 1984, ele não estava pensando em uma sociedade futura e sim no presente. Na distopia que ele desenvolveu, metáfora não era um de seus objetivos, mas sim uma descrição do totalitarismo do século XX.
No livro, o protagonista trabalha no Ministério da Verdade, que é responsável por estabelecer o que é verdadeiro e falso, o que foi comprado aos “fatos alternativos”, um conceito de Kellyanne Conway, chefe de campanha e atual conselheira do atual presidente Donald Trump na Casa Branca, que consiste basicamente em negar evidência empíricas, como por exemplo mentir sobre o número de pessoas que assistiram a posse do presidente, o que realmente aconteceu.
Outra parte importante do livro que vale ressaltar é “os dois minutos de ódio”, que possuem discursos e tuítes venenosos dirigidos à todos que pensam de forma diferente.
Orwell mostrou em seu livro como uma sociedade oligárquica é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela. Um porta-voz da editora Signet Classics, que publica 1984 atualmente, disse que “as vendas aumentaram 10.000%”. Nesta quinta-feira, dia 26 de janeiro, ainda ocupava o 1º lugar na lista de best-sellers da amazon.com, com mais de 4.000 comentários.
Parece que a linha entre ficção e realidade estão cada vez mais nubladas.
Primeiros comentários