A data da 16ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro se aproxima e o coração começa a ir à mil, não só pelos autores nacionais e internacionais que confirmaram presença, mas também pelos lançamentos que prometem. A aposta da Valentina será grandes dramas e não ficção, confira a lista:
Fale!, de Laurie Halse Anderson
“Fale sobre você… Queremos saber o que tem a dizer.” Desde o primeiro momento, quando começou a estudar no colégio Merryweather, Melinda sabia que isso não passava de uma mentira deslavada, uma típica farsa encenada para os calouros. Os poucos amigos que tinha, ela perdeu ou vai perder, acabou isolada e jogada para escanteio. O que não é de admirar, afinal, a garota ligou para a polícia, destruiu a tradicional festinha que os veteranos promovem para comemorar a chegada das férias e, de quebra, mandou vários colegas para a cadeia.
E agora ninguém mais quer saber dela, nem ao menos lhe dirigem a palavra – insultos e deboches, sim – ou lhe dedicam alguns minutos de atenção, com duvidosas exceções. Com o passar dos dias, Melinda vai murchando como uma planta sem água e emudece. Está tão só e tão fragilizada que não tem mais forças para reagir.
Finalmente encontra abrigo nas aulas de arte, e será por meio de seu projeto artístico que tentará retomar a vida e enfrentar seus demônios: o que, de fato, ocorreu naquela maldita festa?
Passarinha, de Kathryn Erskine
Com onze anos de idade, Caitlin tem a Síndrome de Asperger, e sempre teve seu irmão mais velho, Devon, para explicar as coisas confusas ao seu redor. Mas quando Devon é tragicamente assassinado em um tiroteio na escola, Caitlin precisa colocar sentido em um mundo sem ele. Com seu pai gastando a maior parte de seu tempo chorando no banheiro, e sua vida na escola cada vez mais difícil, não parece que as coisas vão melhorar novamente.
A moderna Ciência do Yoga: Os riscos e as recompensas, de William Broad
Um livro escrito pelo conceituadíssimo William Broad, editor e jornalista do New York Times, contando tudo sobre a prática do Yoga, inclusive os riscos à saúde que a mesma possui. Se você pratica ou pensa em praticar essa arte, é muito bom ler o livro para não correr riscos desnecessários.
Rin Tin Tin, de Susan Orlean
Ele achava que o cão era imortal. Assim começa a vasta, poderosa e comovente narrativa de Susan Orlean sobre a jornada de Rin Tin Tin – de sobrevivente órfão a astro do cinema e ícone internacional do showbiz. Suzan, redatora da New Yorker chamada de “patrimônio nacional” pelo Washington Post, passou cerca de dez anos pesquisando e escrevendo sua mais cativante obra: a história de um cão que nasceu em 1918 e nunca morreu. A narrativa começa num campo de batalha francês da Primeira Guerra Mundial, quando Lee Duncan, um jovem soldado americano, descobre um sobrevivente: um pastor-alemão recém-nascido nas ruínas de um canil bombardeado. Para Duncan, que passou parte da infância num orfanato, a sobrevivência do cão fora um milagre. Havia algo em Rin Tin Tin que o compelia a compartilhá-lo com o mundo. Duncan o levou, então, para a Califórnia, onde suas aptidões físicas e a capacidade de representar chamaram a atenção da Warner Bros. Durante os dez anos seguintes, Rinty estrelou 23 sucessos do cinema mudo que salvaram o estúdio da falência e fizeram dele o cão mais famoso de todos os tempos. No auge da popularidade, Rin Tin Tin foi o campeão de bilheteria de Hollywood. Ao longo das décadas seguintes, Rinty e seus descendentes fizeram a conturbada jornada do cinema mudo ao falado, do preto e branco à cor, do rádio à televisão, culminando no seriado de TV As Aventuras de Rin-Tin-Tin, um dos mais populares programas da época do baby boom.
Adorei os dois primeiros! Mas depois de Jogos Vorazes, sempre que leio “mockingbird”, meu cérebro diz “mockinjay”.