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[RESENHA INTRÍNSECA] “O Teorema Katherine” – John Green


katherine

Autor:  John Green
Editora:  Intrínseca
Páginas:
 304
Classificação:
 4.5/5 estrelas

Apresento-lhes a primeira das duas resenhas mais difíceis que já fiz em minha vida: O Teorema Katherine, de John Green. O que dizer desse livro? Eu o tratei como uma porta de entrada ao universo de John Green. O autor (que aqui estourou com A Culpa é Das Estrelas) de romances Young-Adult tem a medida exata para te conquistar com coisas simples do dia a dia. E aonde está a grande sacada? Esse dia a dia é o de pessoas totalmente fora dos padrões da “normalidade”.

Esse é o tipo de livro que deve ser apreciado aos poucos e digerido. Um prato cheio para quem gosta de ritmos não tão intensos e rápidos. O clássico livro para deleite.

Eu não acho que seja possível preencher um espaço vazio com aquilo que você perdeu. Não acho que nossos pedaços perdidos caibam mais dentro da gente depois que eles se perdem. Agora foi a minha ficha que caiu: se eu de alguma forma a tivesse de volta, ela não encheria o buraco que a perda dela deixou.

Como a citação acima, já aviso de antemão que o livro é cheio delas. E são fortes, verdadeiras. Humanas. Agora, vamos a história, (que é um ponto ao qual não vou me ater muito. Isso é uma resenha e quero conquistá-los pelas nuances dos livros, não destrinchando a história de forma superficial e metódica) que John Green trouxe para nós em O Teorema Katherine.

Em se tratando de relacionamentos, Colin Singleton tem seu tipo único de garotas. Ele namorou, sem excessão nenhuma, 19 (sim, eu disse DEZENOVE) meninas chamadas Katherine. Todas elas com suas nuances e pessoalidades, mas ainda assim tinhas esse ponto em comum. O livro tem início quando Colin recebe um chute da Katherine número 19 e, com o apoio do melhor amigo Hassan, ele decide partir em uma viagem de férias em seu carro.

Okay, a história já está suficientemente explanada até aqui. O que eu vi desse livro? Tudo e nada ao mesmo tempo. Achei o começo chato e confesso que fui atraído ao livro por dois fatores principais: “John Green” e “Rabecão de Satã”. Não preciso explicar quem é John Green (dãã) então vamos ao outro motivo: Rabecão de Satã é o carro de Colin. Esse nome em um carro, em um livro sobre teoremas matemáticos e Katherines, me provou uma coisa: dá pra se divertir com matemática.

Colin, aliás, é um gênio. Não um gênio completo (ele ainda procura seu momento “Eureka” e acha que sem ele não será completo), o que o aproxima mais do leitor. Ele é inteligente (e isso é inegável) mas tem uma falha, um obstáculo tão grande que o traz para perto de nós, reles mortais com inteligências comuns.

Esse é um livro de redescobrimentos. Como eu disse, espero passá-lo de mão em mão, e que mais pessoas se encantem e dê boas risadas ao fazê-lo.


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Pedro Henrique

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