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[RESENHA GALERA RECORD] “Eona” – Alison Goodman


eona

Autora: Alison Goodman
Editora: Galera Record
Páginas: 490
Classificação: 5/5 estrelas

Eona é a parte final da história sobre uma garota que fingia ser um menino para sair da miséria e ser um Lorde Dragoneye, ela só não sabia que ser ela mesma era a única forma de sobreviver.

Pelo que eu tinha visto,  o amor trazia apenas sofrimento.

Antes ela era Eon, uma menina disfarçada de garoto, arriscando sua vida para ter a chance de se tornar um Dragoneye aprendiz. Agora ela é Eona, salvadora da sua pátria – mas ela tem um segredo ainda mais perigoso. Ela ainda não consegue controlar seu poder. Cada vez que ela usa seus poderes, ela se torna um canal para os dez espíritos de dragões em luto que juntos podem destruir a terra e seu povo. E uma outra força de destruição está no seu encalço. Fugir não é uma opção.

Esse  livro mostrou-se extremamente descritivo, apesar de não ser uma leitura cansativa, de tal forma que Alison Goodman moldou perfeitamente uma cultura bem caracterizada, onde uma mãe de luto possui uma vestimenta diferente de qualquer outra, donos de hospedaria têm túnicas com traços, e por aí vai, e todo esse jeito detalhista de descrever só adicionou mais ao livro, tornou todo o cenário mais real, apesar que a trama por si só já havia me conquistado no volume anterior.

A história não se importa com o sofrimento individual, apenas com o resultado de suas lutas.

A escrita da autora nessa sequência também me lembrou muito a de Arthur Golden, autor de Memórias de Uma Gueixa, não só pela abundância de detalhes, mas também porque a autora introduziu a arte das Gueixas, e suas descrições abusavam de imagens e sentidos. Todo esse pacote tornou o livro muito mais feminino, o que deve ter sido o objetivo da autora desde o início.

Até agora você causou mais mal do que bem. Espero que faça valer toda essa dor.

É engraçado pensar nessa sequência e depois relembrar o livro anterior. Eona evoluiu muito como pessoa, mas isso não impediu que ela continuasse a cometer erros e até a causar uma certa raiva no leitor. Já Kygo, prepotente desde que saiu do útero de sua mãe, afinal essa característica é obrigatória em qualquer Imperador, mesmo cometendo seus próprios erros foi facilmente perdoado com seu jeito protetor e carisma. Se eu tenho um Imperador favorito em toda literatura, esse é Kygo. Ficou difícil não sentir calor e não suspirar pelos músculos, pelo ciúmes, e tensão que povoou todo o livro.

Eu amei Eon, mas Eona se superou, é melhor, mais frenético, e muito mais viciante. O drama é realmente empolgante e a tensão só me fez vibrar. O livro ideal para os amantes de fantasia, sem dúvidas.


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

Primeiros comentários

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  1. Nossa Dragões , não sei porque não consigo ainda gostar do gênero..
    A capa é linda do livro…e pelo jeito vc adorou o livro..
    Valeu por mais essa resenhas..

  2. Eu preciso de EONA, simples assim. Li EON no começo do ano passado e gostei muito do livro, por ser diferente do que estamos acostumadas a ver sobre mitologia e ainda por cima de dragões (s2s2) estou desde então esperando o livro final, para ver como ela vai dar a volta por cima, gostei da capa e achei mais bonita que a do primeiro livro.
    Beijos, Camila

  3. Nao tinha ouvido falar desse livro mas, gostei bastante da historia é raro eu simpatizar com esse tipo de genero de livro mas, confesso que gostei bastante desse.
    Bjos